Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 52
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(5): 1873-1882, maio 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374960

ABSTRACT

Resumo Este estudo analisa a associação das violências contra a mulher durante a gestação segundo as características socioeconômicas e comportamentais do parceiro íntimo. Trata-se de um estudo transversal analítico em uma maternidade de um município do Espírito Santo com 327 puérperas, onde foram coletados dados sobre as características do parceiro íntimo. O instrumento da Organização Mundial da Saúde foi utilizado para rastrear a violência por parceiro íntimo na gestação. Foram obtidas as associações pela regressão de Poisson bruta e ajustada. Puérperas cujos parceiros consumiam bebida alcoólica, não eram os pais biológicos da criança e se recusavam a usar preservativo tiveram maior prevalência de violência psicológica na gestação. A violência física se associou às puérperas cujos parceiros não trabalhavam e se recusavam a usar preservativo. Puérperas com parceiros que se recusavam a usar preservativo tiveram prevalência nove vezes maior de sofrer violência sexual na gestação. Desse modo, o pré-natal se apresenta como um momento oportuno para abordar os parceiros quanto ao cuidado em saúde e enfrentamento à violência. É necessário ampliar o acolhimento dos homens pelos serviços de saúde para intervir nos fatores que favorecem a violência na gestação.


Abstract This study analyzes the association between violence against women during pregnancy and intimate partner socioeconomic and behavioral characteristics. We conducted an analytical cross-sectional study with 327 postpartum women admitted to a maternity hospital in a city in Espírito Santo, Brazil using a questionnaire to collect data on intimate partner socioeconomic and behavioral characteristics. Intimate partner violence was assessed using questions based on the World Health Organisation instrument "Violence against Women (WHO VAW STUDY)". Associations were tested using crude and adjusted Poisson regression. The prevalence of psychological violence during pregnancy was higher among women whose partners consumed alcohol, refused to use condoms, and were not the infant's biological father. Physical violence was associated with women whose partners did not work and refused to use condoms. The prevalence of sexual violence during pregnancy was more than nine times higher among women with partners who refused to use condoms. The findings demonstrate that antenatal care is an opportune time to approach partners about health care and address violence. It is necessary to promote the utilization of health services by men in order to address risk factors for violence during pregnancy.

2.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 29(2): 279-289, set.-out. 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1345679

ABSTRACT

Resumo Introdução A violência contra a mulher consiste em um importante agravo de saúde pública, com elevada magnitude e impacto na saúde. Objetivo Verificar a associação entre a violência perpetrada por parceiro íntimo ao longo da vida e as características socioeconômicas e reprodutivas da mulher. Método Estudo transversal, realizado em 2014, em 26 unidades de saúde, no município de Vitória, Espírito Santo. Amostra com 991 mulheres, de faixa etária entre 20 e 59 anos, com parceiro íntimo nos 12 meses anteriores à entrevista. Os dados socioeconômicos, as características reprodutivas e os três tipos de violência contra a mulher (psicológica, sexual ou física) foram coletados. Na análise dos dados, foram empregados o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%, e a regressão de Poisson, para obter as razões de prevalência bruta e ajustada para fatores de confusão. Resultados O modelo final ajustado mostrou que a violência física, psicológica e sexual se associou à escolaridade, situação conjugal, recusa do parceiro a usar preservativo nas relações sexuais, número de parceiros sexuais no último ano e número de filhos. A primeira relação sexual forçada permaneceu associada à violência sexual, assim como a idade da coitarca com a violência física e psicológica. Conclusão Prevalências de violência contra a mulher estão associadas a fatores socioeconômicos e reprodutivos.


Abstract Background Violence against women is an important public health issue that has high magnitude and an impact on health. Objective To verify the association between intimate partner violence throughout life and women's socioeconomic and reproductive characteristics. Method Cross-sectional study carried out in 26 health units in the municipality of Vitória, state of Espírito Santo, Brazil, in 2014. Sample composed of 991 women, aged 20-59 years, having an intimate partner in the 12 months prior to the interview. Data on socioeconomic and reproductive characteristics and the three types of violence against women (psychological, sexual, or physical) were collected. The chi-squared test at a 5% significance level was used to analyze the data, and the Poisson regression was applied to obtain the crude and adjusted prevalence ratios for the confounding factors. Results The adjusted final model showed that physical, psychological and sexual violence was associated with education level, marital status, partner's refusal to use a condom during sexual intercourse, number of sexual partners in the past year, and number of children (p<0.05). The first forced sexual intercourse remained associated with sexual violence and age at first sexual intercourse was associated with physical and psychological violence. Conclusion Prevalence of violence against women is associated with socioeconomic and reproductive factors.

3.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020848, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1249795

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a prevalência e fatores associados à violência por parceiro íntimo na gestação. Métodos: Estudo transversal, com dados obtidos de entrevistas com grávidas de 10 a 49 anos de idade, no terceiro trimestre gestacional, residentes em Caxias, Maranhão, Brasil (2019-2020). Utilizou-se o instrumento World Health Organization Violence Against Women Study para identificação da forma de violência. Realizou-se análise hierarquizada por regressão logística múltipla. Resultados: Foram entrevistadas 233 gestantes. A violência na gestação apresentou prevalência de 33,0%, com predomínio da violência psicológica (18,9%). No modelo hierarquizado final, a faixa etária da mulher <20 anos (ORaj=2,09 - IC95% 1,17;3,54) e o consumo de drogas ilícitas pelo parceiro (ORaj=8,78 - IC95% 2,13;28,92) mantiveram-se associados ao desfecho de violência. Conclusão: A violência na gestação apresentou elevada prevalência, sendo a idade jovem da mulher e o uso de substâncias ilícitas pelo parceiro fatores associados a sua ocorrência.


Objetivo: Analizar la prevalencia y los factores asociados de la violencia de pareja durante el embarazo. Métodos: Estudio transversal, con datos obtenidos mediante entrevistas a mujeres embarazadas de 10 a 49 años en el tercer trimestre de gestación, residentes en Caxias, Maranhão, Brasil (2019-2020). Para identificar la violencia se utilizó el instrumento del Estudio sobre la Violencia contra la Mujer de la Organización Mundial de la Salud. Se realizó análisis jerárquico mediante mediante regresión logística múltiple. Resultados: Se entrevistaron 233 mujeres. La violencia durante la gestación tuvo prevalencia de 33,0%, con predominio de violencia psicológica (18,9%). En el modelo jerárquico final, la edad de la mujer <20 años (ORaj=2,09 - IC95% 1,17;3,54) y el consumo de drogas ilícitas por la pareja (ORaj=8,78 - IC95% 2,13;28,92) se mantuvieron asociadas al desenlace violento. Conclusión: La violencia durante el embarazo tuvo alta prevalencia, siendo la baja edad de la mujer y el consumo de sustancias ilegales por la pareja, factores asociados con su ocurrencia.


Objective: To analyze prevalence and factors associated with intimate partner violence during pregnancy. Methods: This was a cross-sectional study, with data obtained through interviews conducted with pregnant women aged 10 to 49 years during the third trimester of pregnancy, living in Caxias, state of Maranhão, Brazil (2019-2020). The instrument of the World Health Organization Violence Against Women Study was used to identify violence. A hierarchical analysis was performed using multiple logistic regression. Results: foram entrevistadas 233 gestantes. A prevalência de violência na gestação foi de 33,0%, com predomínio da violência psicológica (18,9%). No modelo hierárquico final, mulheres com idade <20 anos (ORadj=2,09 - IC95% 1,17;3,54) e uso de drogas ilícitas por parceiro íntimo (ORadj=8,78 - IC95% 2,13;28,92) permaneceram como fatores associados ao desfecho .Conclusion: Prevalence of violence during pregnancy was high, with illegal drug use by young women and their partners being factors associated with its occurrence.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Sex Offenses/statistics & numerical data , Prevalence , Pregnant Women/psychology , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Violence Against Women
4.
Rev. bras. epidemiol ; 23(supl.1): e200007.SUPL.1, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1126064

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Analisar as notificações de violência por parceiro íntimo (VPI) contra mulheres. Métodos: Estudo transversal com dados de notificação compulsória de VPI contra mulheres (≥ 15 anos de idade) registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) no período de 2011 a 2017, analisados por meio do teste χ2 e regressão de Poisson com variância robusta para estimar razões de proporção (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados : Foram notificados 454.984 casos de violência perpetrados por homens contra mulheres, dos quais 62,4% eram VPI. Os tipos de violência mais relatados foram os abusos físicos (86,6%), psicológicos (53,1%) e sexuais (4,8%). VPI esteve associada, positivamente, às mulheres de 20-39 anos de idade (RP = 1,70; IC95% 1,68; 1,71), gestantes (RP = 1,07; IC95% 1,06; 1,08), parceria conjugal (RP = 1,55; IC95% 1,54; 1,56), ocorrência no domicílio (RP = 1,80; IC95% 1,79; 1,81), reincidência da violência (RP = 1,77; IC95% 1,76; 1,78) e ingestão alcoólica pelo agressor (RP = 1,12; IC95% 1,12; 1,13). Violência física associou-se ao grupo de 20-39 aos de idade (RP = 1,03; IC95% 1,02; 1,03). Violência psicológica predominou entre mulheres com ≥ 40 anos de idade (RP = 1,33; IC95% 1,31; 1,35). Violência sexual foi relatada em maior proporção entre gestantes (RP = 2,71; IC95% 2,59; 2,83) e mulheres com deficiência ou transtorno (RP = 2,30; IC95% 2,17; 2,44). Conclusão: A maioria das notificações de violência contra a mulher registradas nos serviços de saúde foi perpetrada por parceiro íntimo, com destaque para a violência física, psicológica e sexual. Foi possível identificar fatores associados à VPI como idade, escolaridade, gestação, ocorrência no domicílio, reincidência e ingestão de bebida alcoólica pelo agressor.


ABSTRACT: Objective: To analyze notifications of intimate partner violence (IPV) against women. Methods: Cross-sectional study on IPV against women (≥ 15 years old) registered in Brazilian Notification Disease Information System (Sinan) from 2011 to 2017, analyzed using the chi-square test (χ2) and Poisson regression with robust variance to estimate proportion ratios (PR) and their respective 95% confidence intervals (95%CI). Results: A total 454,984 cases of violence perpetrated by men against women were reported, of which 62.4% were IPV. The most reported types of violence were physical (86.6%), psychological (53.1%) and sexual (4.8%) abuse. IPV was positively associated with women aged 20-39 years (PR = 1.70; 95%CI 1.68; 1.71), pregnant women (PR = 1.07; 95%CI 1.06; 1.08), marital partnership (PR = 1.55; 95%CI 1.54; 1.56), occurrence at home (PR = 1.80; 95%CI 1.79; 1.81), recurrence of violence (PR = 1.77; 95%CI 1.76; 1.78) and alcohol intake by the aggressor (PR = 1.12; 95%CI 1.12; 1.13). Physical violence was associated with the 20-39 age group (PR = 1.03; 95%CI 1.02; 1.03). Psychological violence predominated among women ≥ 40 years old (PR = 1.33; 95%CI 1.31; 1.35). Sexual violence was reported in greater proportion among pregnant women (PR = 2.71; 95%CI 2.59; 2.83) and women with disabilities or disorder (PR = 2.30; 95%CI 2.17; 2.44). Conclusion: Most reports of violence against women recorded in health services were perpetrated by an intimate partner, especially physical, psychological and sexual violence. It was possible to identify factors associated with IPV such as age, education, pregnancy, occurrence at home, recurrence and alcohol consumption by the aggressor.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(5): 1935-1946, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1101002

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é estimar a prevalência e os fatores associados à violência praticada por parceiro íntimo, ao longo da vida, entre as usuárias da Atenção Primária. Estudo transversal com mulheres de 20 a 59 anos. O rastreio das violências foi feito pelo instrumento da Organização Mundial da Saúde. Regressão de Poisson foi utilizada para análise bruta e ajustada. Participaram 991 mulheres. As prevalências de violência, ao longo da vida, foram: psicológica 57,6% (IC95%: 54,6-60,7); física 39,3% (IC95% 36,2-42,3) e sexual 18,0% (IC95% 15,7-20,5). Mulheres com até oito anos de estudo, divorciadas ou separadas, cujas mães sofreram violência por parceiro íntimo, que relataram uso de drogas e vivenciaram a violência sexual na infância apresentaram maiores prevalências das três violências. A religião esteve associada às violências psicológica e sexual e o uso de cigarro às violências física e psicológica. Participantes de menor renda familiar tiveram maiores prevalências de violência física. Elevada prevalência de violência cometida pelo parceiro íntimo ao longo da vida entre as usuárias. Piores condições socioeconômicas, comportamentos de risco e histórico de agressão estão associados à maior ocorrência deste agravo.


Abstract This article aims to estimate the prevalence and factors associated with intimate partner violence among primary care users. Cross-sectional study with women aged 20 to 59 years. Physical, sexual and psychological violence was screened by the World Health Organization instrument. Poisson regression was used for crude and adjusted analysis. Nine hundred ninety-one women participated in the study. The prevalence of violence throughout the lifespan was: psychological 57.6% (95%CI 54.6-60.7); physical 39.3% (95%CI 36.2-42.3) and sexual 18.0% (95%CI 15.7-20.5). Women with up to eight years of schooling, divorced or separated, whose mothers suffered intimate partner violence, who reported drug use and experienced sexual violence in childhood showed a higher prevalence of the three types of violence. Religion was associated with psychological and sexual violence and the use of cigarettes to physical and psychological violence. Participants with lower household income had a higher prevalence of physical violence. A high prevalence of intimate partner violence was identified among users. Worse socioeconomic conditions, risk behaviors and a history of assault are associated with greater occurrence of this problem.


Subject(s)
Humans , Female , Sex Offenses , Intimate Partner Violence , Primary Health Care , Socioeconomic Factors , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
6.
Saúde debate ; 42(spe4): 67-80, Out.-Dez. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-986091

ABSTRACT

RESUMO A violência provocada por parceiro íntimo é reconhecida mundialmente como um problema de saúde pública. Investigaram-se a prevalência e os fatores associados a esse tipo de violência em 470 mulheres usuárias da Atenção Primária à Saúde, em um município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Trata-se de estudo transversal, utilizando distribuições de frequência e teste Qui-quadrado de inúmeras variáveis e regressão logística final. Os resultados apontam que a violência contra a mulher é um fenômeno de alta frequência e pode estar associado à baixa escolaridade e ao consumo de álcool. A Atenção Primária à Saúde é um dos locais mais procurados pelas mulheres em situação de violência. Assim, é fundamental que os profissionais de saúde se envolvam no combate à violência contra a mulher.


ABSTRACT Violence caused by an intimate partner is recognized worldwide as a public health problem. It was investigated the prevalence and factors associated with this kind of violence in 470 women users of Primary Health Care, in a municipality of the Metropolitan Region of Belo Horizonte, Minas Gerais. This is a cross-sectional study, using frequency distributions and Chi-square test of several variables and final logistic regression. The results indicate that violence against women is a high frequency phenomenon and can be associated to low education and alcohol consumption. Primary Health Care is one of the most required places by women in situation of violence. Therefore, is fundamental that health professionals become involved in combating violence against women.

7.
Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online) ; 10(4): 986-990, out.-dez. 2018. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-916057

ABSTRACT

Objetivo: Identificar o perfil reprodutivo e ginecológico de mulheres em situação de violência. Métodos: Estudo epidemiológico do tipo descritivo. A população foi constituída por mulheres vítimas de violência, com idade maior ou igual a 18 anos, atendidas em um centro de apoio multidisciplinar. Resultados: Das 42 participantes, cerca de 88,0% já engravidaram. A história de corrimento vaginal foi relatada por 53,4%, a realização do teste de HIV na vida foi feita por 71,4%, e a maioria (88,1%) não usa camisinha nas relações sexuais. Pouco mais da metade (52,4%) revelou que o parceiro já evitou que elas usassem algum método contraceptivo, e, em relação ao exame do Papanicolaou, 95,2% das mulheres relataram já ter realizado. Conclusão: Observa-se um perfil de vulnerabilidade no que tange à não realização de pré-natal e não uso de camisinha nas relações sexuais


Objective: To identify the reproductive and gynecological profile of women in situations of violence. Methods: Descriptive epidemiological study. The population was constituted by women victims of violence, aged 18 or over, attended at a multidisciplinary support center. Results: Of the 42 participants, about 88,0% became pregnant. The history of vaginal discharge was reported by 53.4%, the HIV test in life was performed by 71,4%, and the majority (88,1%) did not use the condom in sexual intercourse. A little more than half (52,4%) reported that the partner had already prevented them from using any contraceptive method, and in relation to the Pap smear, 95,2% of the women reported having already performed. Conclusion: In this group of women in situations of violence, a profile of vulnerability is observed, regarding the failure to perform prenatal care and the non-use of condoms in sexual relationships


Objetivo: Identificar el perfil reproductivo y ginecológico de las mujeres en situaciones de violencia. Método: Estudio epidemiológico descriptivo. La población estuvo constituida por mujeres víctimas de la violencia, edad mayor o igual a 18, tratado en un centro de apoyo multidisciplinario. Resultados: De los 42 participantes, alrededor de 88,0% ya está embarazada. La historia de la secreción vaginal fue informada por el 53,4%, el logro de la prueba del VIH en la vida era de 71,4%, y la mayoría (88,1%) no utilizaron un condón durante las relaciones sexuales. Más de la mitad (52,4%) reveló que la pareja ha impedido que iban a utilizar un método anticonceptivo y en relación con el examen de Papanicolaou, el 95,2% de las mujeres informaron de que habían hecho. Conclusión: Observó un perfil de vulnerabilidad, con respecto a la no realización de la atención prenatal y el no uso de preservativos durante las relaciones sexuales


Subject(s)
Humans , Female , Domestic Violence , Violence Against Women , Women's Health , Battered Women , Brazil , Spouse Abuse
8.
Femina ; 46(2): 115-123, 20180430. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050110

ABSTRACT

Objetivo: O objetivo deste trabalho foi estabelecer a prevalência de violência na gestação e caracterizar o perfil do agressor. Métodos: Estudo transversal, com entrevista a 195 puérperas internadas por meio de questionário adaptado e validado para investigar a violência doméstica. A análise foi realizada com o programa SPSS 16.0 de forma descritiva e bivariada, com o teste qui-quadrado e a razão de prevalência (IC95%). Resultados: A prevalência geral de violência na gestação foi de 49,2%, sendo que 95,8% foram perpetradas pelo parceiro íntimo. Caracterizaram-se três tipos de violência: psicológica (85%), física (13%) e sexual (2%). Quanto ao período, 41,7% dos casos ocorreram no 1o trimestre da gestação. Os fatores das participantes relacionados com a violência na gestação foram: não morar com sua família (p=0,001) e ter sofrido violência antes de engravidar (p=0,003). Os dados do companheiro relacionados com a violência na gestação foram: baixa escolaridade (p=0,018), uso de drogas (p=0,003), brigas contra terceiros (p<0,001) e entre o casal (p<0,001). Conclusão: O estudo estima uma prevalência de 49,2% de violência na gestação. Baixa escolaridade, uso de drogas, brigas contra terceiros e entre o casal são características do companheiro agressor.(AU)


Objective: The aim of this study was to establish the prevalence of violence during pregnancy and characterize the profile of the aggressor. Methods: Cross-sectional study, with interviews of 195 women interned, through an adapted and validated questionnaire to investigate domestic violence. The analysis was performed with SPSS 16.0 for descriptive and bivariate, with the chi-square test and the prevalence ratio (CI95%). Results: The overall prevalence of violence during pregnancy was 49.2%, being 95.8% perpetrated by an intimate partner. It was characterized three types of violence: psychological (85%), physical (13%) and sexual (2%). As for the period, 41.7% of cases occurred in the first trimester of pregnancy. The factors of the participants related to violence during pregnancy were: not living with their family (p=0.001) and have suffered violence before pregnancy (p=0.003). Data from the partner related to violence during pregnancy were: low education (p=0.018), drug use (p=0.003), fights with other people (p<0.001) and between the couple (p<0.001). Conclusion: The study estimates a 49.2% prevalence of violence during pregnancy. Low education, drug use, fights against other people and between the couple are characteristics of the partner offender.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Violence Against Women , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Prevalence Ratio , Criminals
9.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 26: e3025, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-961148

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To know and analyze the critical path followed by women subjected to intimate partner violence until reaching a Reference Center of a Brazilian city, from the perspective of these women. Method: Qualitative research, based on the concept of critical path. Participant observations of the support group of the Reference Center and interviews with ten women in situations of violence who were followed up in this service. Results: the motivating factors for women to seek help were the increase in the severity of the aggressions, the impact of the violence on their children and support from their family. They go to several sectors and services before reaching the Reference Center, such as the police and legal counsel, health and social services. They find little effective responses from the services, and care is indicated as the most relevant response factor to face the situation. Conclusion: the assistance is fragmented and dependent on the posture of the professional. The Reference Center is recognized as an important place of support for women. In addition to governmental efforts to maintain the network structured, the permanent education of the working professionals is also fundamental.


RESUMO Objetivo: Conhecer e analisar a rota crítica de mulheres em situação de violência, na perspectiva das mesmas, perpetrada por parceiro íntimo até um Centro de Referência de um município brasileiro. Método: Pesquisa qualitativa, ancorada pelo conceito de rota crítica. Foram realizadas observações participantes do grupo de apoio do Centro de Referência e entrevistas com dez mulheres em situação de violência, acompanhadas por esse serviço. Resultados: os fatores motivadores para as mulheres buscarem ajuda foram o aumento da gravidade das agressões, o impacto da violência nos filhos e o apoio familiar. Passando por diversos setores e serviços antes do acesso ao Centro de Referência, tais como policial, jurídico, saúde e social. Tais mulheres encontram pouca resposta efetiva dos serviços, sendo que o acolhimento é apontado como fator de resposta mais relevante para enfrentamento da situação. Conclusão: O atendimento é fragmentado e dependente da postura do profissional que as atende. O Centro de Referência é reconhecido como importante local de apoio pelas mulheres. Além dos esforços governamentais para manter a rede estruturada, é fundamental a educação permanente dos profissionais atuantes.


RESUMEN Objetivo: Conocer y analizar la ruta crítica de mujeres en situación de violencia perpetrada por su pareja hasta un Centro de Referencia de un municipio brasileño, según la perspectiva de las mismas. Método: se trata de una investigación cualitativa, fundamentada bajo el concepto de ruta crítica. Se realizaron observaciones participativas del grupo de apoyo del Centro de Referencia y se entrevistaron diez mujeres en situación de violencia, acompañadas por este servicio. Resultados: los factores motivadores para que las mujeres buscaran ayuda fueron el aumento de la gravedad de las agresiones, el impacto de la violencia en los hijos y el apoyo familiar. Las mujeres pasan por diversos sectores y servicios antes de acceder al Centro de Referencia, tales como el policial, el jurídico, el de salud y el social. Encuentran poca respuesta efectiva de los servicios, siendo que la acogida es el factor de respuesta principal para enfrentar la situación. Conclusión: La atención está dividida y depende de la postura del profesional que las asiste. El Centro de Referencia es reconocido como importante lugar de apoyo para las mujeres. Además de los esfuerzos gubernamentales para mantener la red estructurada, es fundamental educar continuamente a los profesionales actuantes.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Spouse Abuse , Domestic Violence , Help-Seeking Behavior , Intimate Partner Violence , Gender-Based Violence , Qualitative Research
10.
Texto & contexto enferm ; 27(3): e0810017, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-962964

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: descrever as prevalências dos tipos de violência doméstica entre puérperas atendidas em uma maternidade de alto risco e examinar a associação desses agravos com variáveis demográficas, socioeconômicas e reprodutivas. Método: estudo transversal, realizado com 302 puérperas. Os dados foram coletados por meio de entrevistas a partir de roteiro estruturado com questões acerca da caracterização das participantes e instrumento para identificação de violência Abuse Assessment Screen. Resultados: entre as entrevistadas, 43% relataram ter vivenciado situações de maus-tratos ao longo da vida, 7,6% foram vítimas de violência física no último ano e 4,6% estiveram em situação de violência física durante a gestação. Mulheres com idade entre 31-43 anos (RP: 1,5; 1,1-2,1), com três ou mais gestações (RP: 1,8; IC95%: 1,2-2,7) e evangélicas (RP: 1,6 IC95%: 1,1-2,3) vivenciaram mais frequentemente maus-tratos na vida. A ausência de companheiro esteve associada à história de violência física no último ano e na gestação (p< 0,05). Conclusão: este estudo reafirma que a violência constitui um fenômeno presente na vida da mulher, inclusive no período gestacional, e se mostrou associado à condição demográfica e obstétrica da mulher.


RESUMEN Objetivo: describir las prevalencias de los tipos de violencia doméstica entre puérperas atendidas en una maternidad de alto riesgo y examinar la asociación de esos agravios con variables demográficas, socioeconómicas y reproductivas. Método: estudio transversal, realizado con 302 puérperas. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas a partir de un itinerario estructurado con preguntas acerca de la caracterización de las participantes e instrumento para identificación de violencia Abuse Assessment Screen. Resultados: entre las entrevistadas, el 43% relató haber experimentado situaciones de maltrato a lo largo de la vida, el 7,6% fueron víctimas de violencia física en el último año y el 4,6% estuvieron en situación de violencia física durante la gestación. Las mujeres con edad entre 31-43 años (RP: 1,5, 1,1-2,1), con tres o más gestaciones (RP: 1,8, IC95%: 1,2-2,7) y evangélicas RP: 1,6 IC95%: 1,1-2,3) experimentaron más a menudo maltrato en la vida. La ausencia de compañero estuvo asociada a la historia de violencia física en el último año y en la gestación (p <0,05). Conclusión: este estudio reafirma que la violencia constituye un fenómeno presente en la vida de la mujer, incluso en el período gestacional, y se mostró asociado a la condición demográfica y obstétrica de la mujer.


ABSTRACT Objective: to describe the prevalence of domestic violence among postpartum women treated at a high-risk maternity hospital, and to examine the association of these conditions with the demographic, socioeconomic and reproductive variables. Method: cross-sectional study, carried out with 302 postpartum women. The data were collected through interviews from a structured script with questions about the characterization of the participants and an instrument to identify violence, the Abuse Assessment Screen. Results: among the interviewees, 43% reported experiencing mistreatment throughout their lives, 7.6% were victims of physical violence in the last year, and 4.6% were in a situation of physical violence during their pregnancy. Women aged between 31-43 years old (PR: 1.5; 1.1-2.1), having three or more gestations (PR: 1.8; 95% IC: 1.2-2.7) and evangelical women (PR: 1.6 95% CI: 1.1-2.3) more often experienced mistreatment in life. The absence of a partner was associated with a history of physical violence in the last year and during gestation (p<0.05). Conclusion: this study reaffirms that violence is a phenomenon that is present in women's lives, including during the gestational period, and it has been associated with the demographic and obstetric condition of the woman.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Spouse Abuse , Cross-Sectional Studies , Domestic Violence , Battered Women , Pregnant Women , Violence Against Women
11.
Rev. saúde pública ; 51: 32, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-845854

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To investigate the association of intimate partner violence against women reported in the last 12 months and seven years with the incidence of common mental disorders. METHODS A prospective cohort study with 390 women from 18 to 49 years, registered in the Family Health Program of the city of Recife, State of Pernambuco; from July 2013 to December 2014. The Self Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20) assessed mental health. Intimate partner violence consists of concrete acts of psychological, physical or sexual violence that the partner inflicts on the woman. Poisson regression was used to estimate crude and adjusted relative risks (RR) of the association between common mental disorders and intimate partner violence. RESULTS The incidence of common mental disorders was 44.6% among women who reported intimate partner violence in the last 12 months and 43.4% among those who reported in the past seven years. Mental disorders remained associated with psychological violence (RR = 3.0; 95%CI 1.9–4.7 and RR = 1.8; 95%CI 1.0–3.7 in the last 12 months, and seven years, respectively), even in the absence of physical or sexual violence. When psychological violence were related to physical or sexual violence, the risk of common mental disorders was even higher, both in the last 12 months (RR = 3.1; 95%CI 2.1–4.7) and in the last seven years (RR = 2.5; 95%CI 1.7–3.8). CONCLUSIONS Intimate partner violence is associated with the incidence of common mental disorders in women. The treatment of the consequences of IPV and support for women in seeking protection for themselves for public services is essential.


RESUMO OBJETIVO Investigar a associação da violência por parceiros íntimos relatada contra as mulheres nos últimos 12 meses e últimos sete anos com a incidência dos transtornos mentais comuns. MÉTODOS Estudo de coorte prospectivo com 390 mulheres de 18 a 49 anos, cadastradas no Programa Saúde da Família da cidade do Recife, PE, entre julho de 2013 e dezembro de 2014. A saúde mental foi avaliada pelo Self Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20). A violência por parceiro íntimo foi definida por atos concretos de violência psicológica, física ou sexual infligidos à mulher pelo parceiro. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar os riscos relativos (RR) brutos e ajustados da associação entre transtorno mental comum e violência por parceiro íntimo. RESULTADOS A incidência dos transtornos mentais comuns foi de 44,6% entre as mulheres que relataram violência nos últimos 12 meses e de 43,4% nas que relataram violência nos últimos sete anos. Os transtornos mentais mantiveram-se associados à violência psicológica (RR = 3,0; IC95% 1,9–4,7 e RR = 1,8; IC95% 1,0–3,7 nos últimos 12 meses, e sete anos, respectivamente), mesmo na ausência de violência física ou sexual. Quando a violência psicológica esteve combinada com violência física ou sexual, o risco dos transtornos mentais comuns foi ainda mais elevado, tanto nos últimos 12 meses (RR = 3,1; IC95% 2,1–4,7) quanto nos últimos sete anos (RR = 2,5; IC95% 1,7–3,8). CONCLUSÕES A violência por parceiro íntimo está associada à incidência de transtornos mentais comuns nas mulheres. É fundamental o tratamento das consequências da VPI e o apoio às mulheres na busca de proteção para si pelos serviços públicos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Intimate Partner Violence/psychology , Mental Disorders/psychology , Brazil/epidemiology , Incidence , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Mental Disorders/epidemiology , Prospective Studies , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
12.
Rev. saúde pública ; 51: 7, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-845868

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze nonfatal violence suffered and committed by adult men and women, in an intimate relationship. METHODS The participants in the research were women aged between 15 and 49 years and men between 18 and 60 years, interviewed by face-to-face questionnaire application. The sample selection was of consecutive type, according to the order of arrival of the users. We conducted temporarily independent investigations and covered different health services to avoid couples and relationships in which the retaliation could be overvalued. To improve the comparison, we also examined reports of men and women from the same service, i.e., a service that was common to both investigations. We compared the situations suffered by women according to their reports and cross-linked the information to what men, according to their own reports, do against intimate partners or ex-partners. We also examined the cross-linked situation in reverse: the violence committed by women against their partners, according to their reports, in comparison with the violence suffered by men, also according to their reports, even if, in this case, the exam refers only to physical violence. The variables were described using mean, standard deviation, frequencies and proportions, and the hypothesis testing used was: Fisher’s exact and Pearson’s Chi-square tests, adopting a significance level of 5%. RESULTS Victimization was greater among women, regardless of the type of violence, when perpetrated by intimate partner. The perception of violence was low in both genders; however, women reported more episodes of multiple recurrences of any violence and sexual abuse suffered than men acknowledged to have perpetrated. CONCLUSIONS The study in its entirety shows significant gender differences, whether about the prevalence of violence, whether about the perception of these situations.


RESUMO OBJETIVO Analisar as violências não fatais sofridas e praticadas por homens e mulheres adultos, em situação de parceria íntima. MÉTODOS Os sujeitos da pesquisa foram mulheres entre 15 a 49 anos e homens entre 18 a 60 anos, entrevistados por aplicação de questionário face a face. A seleção amostral foi do tipo consecutivo, captando-se os participantes por ordem de chegada ao serviço. Foram conduzidos como investigações temporalmente independentes e abrangendo diferentes serviços, para evitar o estudo em casais, nos quais o revide poderia estar supervalorizado. Para adensar um pouco mais a comparação, também examinamos relatos de homens e mulheres pertencentes a um mesmo serviço, ou seja, um serviço que foi participante comum às duas investigações. Comparamos as situações sofridas pelas mulheres segundo seus relatos e, de modo entrecruzado, as situações que os homens, segundo seus relatos, praticam contra as mulheres, suas parceiras íntimas ou ex-parceiras. Também examinamos a situação entrecruzada reversa: a violência praticada pelas mulheres contra seus parceiros, segundo seus próprios relatos, comparativamente à violência sofrida pelos homens, segundo seus relatos, ainda que, neste caso, o exame se refere apenas à violência física. As variáveis foram descritas por meio de média, desvio padrão, frequências e proporções e os testes de hipóteses utilizados foram: Exato de Fisher e Qui-quadrado de Pearson, adotando-se nível de significância de 5%. RESULTADOS A vitimização foi maior entre as mulheres, independentemente do tipo de violência, quando perpetrada por parceiro íntimo. A percepção da violência foi baixa em ambos os sexos; entretanto, mulheres relataram mais episódios de múltiplas recorrências de quaisquer violências e de violência sexual sofrida do que os homens reconheceram que perpetraram. CONCLUSÕES O estudo em seu todo mostra importantes diferenças de gênero, quer quanto às prevalências das violências, quer quanto à percepção dessas situações.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Primary Health Care/statistics & numerical data , Age Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Sex Factors , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires , Time Factors
13.
Rev. saúde pública ; 51: 34, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-845905

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE The objective of this study is to analyze the association between intimate partner violence against women and maternal educational practice directed to children at the beginning of formal education. METHODS This is a cross-sectional study, carried out between 2013 and 2014, with 631 mother/child pairs, registered in the Family Health Strategy of the Health District II of the city of Recife, State of Pernambuco, Brazil. It integrates a prospective cohort study designed to investigate the consequences of exposure to intimate partner violence in relation to the child who was born between 2005 and 2006. The maternal educational practice has been assessed by the Parent-Child Conflict Tactics Scale and the intimate partner violence by a questionnaire adapted from the Multi-Country Study on Women’s Health and Domestic Violence of the World Health Organization. Intimate partner violence referred to the last 12 months and was defined by specific acts of psychological, physical, and sexual violence inflicted to women by the partner. The crude and adjusted prevalence ratios were estimated for the association studied, using log-binomial regression. RESULTS The prevalence of intimate partner violence was 24.4%, and violent maternal educational practice was 93.8%. The use of non-violent discipline was mentioned by 97.6% of the women, coexisting with violent strategies of discipline. Children whose mothers reported intimate partner violence presented a higher chance of suffering psychological aggression (PR = 2.2; 95%CI 1.0–4.7). CONCLUSIONS The violence suffered by the mother interferes in the parental education. The findings show high prevalence of violent maternal educational practice, pointing to the need for interventions that minimize the damage of violence in women and children.


RESUMO OBJETIVO Analisar a associação entre a violência pelo parceiro íntimo contra a mulher e a prática educativa materna direcionada às crianças no início da escolaridade formal. MÉTODOS Estudo transversal, realizado entre 2013 e 2014, com 631 pares mãe/criança, cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário II da cidade do Recife, Pernambuco. Integra o estudo de coorte prospectivo delineado para investigar as consequências da exposição à violência pelo parceiro íntimo para a criança que nasceu da gestação que ocorreu entre 2005 e 2006. A prática educativa materna foi avaliada pela escala de conflitos Parent-Child Conflict Tactics Scale e a violência pelo parceiro íntimo por um questionário adaptado do Estudo Multipaíses sobre a Saúde da Mulher e Violência Doméstica da Organização Mundial da Saúde. A violência pelo parceiro íntimo referiu-se aos últimos 12 meses e foi definida por atos concretos de violência psicológica, física e sexual infligidos à mulher pelo parceiro. Foram estimadas as razões de prevalência brutas e ajustadas para a associação estudada, utilizando-se a regressão log-binominal. RESULTADOS A prevalência da violência pelo parceiro íntimo foi de 24,4%, e da prática educativa materna violenta de 93,8%. O uso de disciplina não violenta foi referido por 97,6% das mulheres, coexistindo com estratégias violentas de disciplinamento. As crianças cujas mães relataram violência pelo parceiro íntimo apresentaram maior chance de sofrer agressão psicológica (RP = 2,2; IC95% 1,0–4,7). CONCLUSÕES A violência sofrida pela mãe interfere na educação parental. Os achados demonstram alta prevalência de prática educativa materna que perpassa pela violência, o que aponta para a necessidade de intervenções que minimizem os prejuízos da violência na mulher e na criança.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Maternal Behavior , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Intimate Partner Violence/psychology , Prevalence , Socioeconomic Factors
14.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 21(1): e20170007, 2017.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-840459

ABSTRACT

Introdução: O isolamento é uma forma de violência em que o parceiro íntimo busca enfraquecer a rede de apoio da mulher, afastando-a do convívio social, proibindo-a de relacionar-se com familiares e amigos. Objetivo: Analisar o isolamento social de mulheres em situação de violência pelo parceiro íntimo. Métodos: Pesquisa qualitativa, analítica, realizada no Centro Especializado de Atendimento à Mulher do Rio de Janeiro - Brasil, com 20 mulheres. Utilizou-se entrevista individual e análise de conteúdo. Resultados: Nos discursos, o isolamento social ocorreu pela restrição da liberdade pelo parceiro, provocando atitudes repressivas ao negar às mulheres o convívio social. Conclusão: Diante do isolamento, as mulheres mostraram dificuldades em expressar suas necessidades, procuraram as Unidades de Saúde apresentando sintomas consequentes da violência vivenciada. Raramente revelavam o problema, cabendo aos profissionais a prática e habilidade para escuta atentiva e olhar holístico identificando a situação, possibilitando a ajuda necessária e apoio às suas redes sociais.


Subject(s)
Humans , Female , Qualitative Research , Spouse Abuse/statistics & numerical data , Violence Against Women
15.
Rev. saúde pública ; 51: 33, 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-845864

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence and factors associated with psychological, physical and sexual violence in women victims of intimate partner violence assisted in the primary care services. METHODS This is a cross-sectional study, conducted in 26 health units in Vitória, State of Espírito Santo, from March to September 2014. We interviewed 991 women aged 20-59 years. To classify the psychological, physical and sexual violence, the World Health Organization instrument on violence against women was used and a questionnaire to investigate the sociodemographic, behavioral characteristics, and the women’s family and life history was developed. The statistical analyzes used were Poisson regression, Fisher’s exact test and Chi-square. RESULTS The prevalence we observed were psychological 25.3% (95%CI 22.6–28.2); physical 9.9% (95%CI 8.1–11.9) and sexual 5.7% (95%CI 4.3–7.3). Psychological violence remained associated with education, marital status, maternal history of intimate partner violence, sexual violence in childhood and drug use, while physical assault was related to age, education, marital status and maternal history of intimate partner violence. Sexual violence occurred the most among women with low income, and victims of sexual violence in childhood. CONCLUSIONS Psychological, physical and sexual violence showed highly frequency among women assisted by primary care services. Sociodemographic and behavioral factors, personal experiences, and maternal violence influence the phenomenon.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência e os fatores associados às violências psicológica, física e sexual nas mulheres vítimas de violência perpetrada pelo parceiro íntimo atendidas nos serviços de atenção primária. MÉTODOS Estudo transversal, realizado em 26 unidades de saúde do município de Vitória, no Espírito Santo, de março a setembro de 2014. Foram entrevistadas 991 usuárias de 20 a 59 anos. Para classificar as violências psicológica, física e sexual foi utilizado o instrumento da Organização Mundial de Saúde sobre violência contra a mulher e um questionário foi elaborado para investigar as características sociodemográficas, comportamentais e de história familiar e de vida da mulher. As análises estatísticas utilizadas foram: regressão de Poisson, teste exato de Fisher e Qui-quadrado. RESULTADOS As prevalências observadas foram: psicológica 25,3% (IC95% 22,6–28,2); física 9,9% (IC95% 8,1–11,9) e sexual 5,7% (IC95% 4,3–7,3). A violência psicológica manteve-se associada à escolaridade, situação conjugal, histórico materno de violência por parceiro íntimo, violência sexual na infância e ter feito uso de drogas, enquanto a agressão física esteve relacionada à idade, escolaridade, situação conjugal e a história materna de violência por parceiro íntimo. A violência sexual foi mais frequente nas mulheres de menor renda e que sofreram abuso sexual na infância. CONCLUSÕES As violências psicológica, física e sexual apresentaram alta magnitude entre as mulheres usuárias dos serviços de atenção primária de saúde. Fatores sociodemográficos, comportamentais e experiências pessoal e materna de violência influenciam a ocorrência do fenômeno.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Intimate Partner Violence/psychology
16.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 50(6): 905-912, Nov.-Dec. 2016.
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-842697

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE This study was conducted to understand the experiences of intimate partner violence among women from Portuguese-speaking countries living in the Greater Toronto Area. METHOD A social phenomenological study was conducted with ten Portuguese-speaking women who had experienced intimate partner violence who were selected by community centre leaders. The interviews were transcribed, translated and analysed by categories. RESULTS The consequences of violence included health problems, effects on children, and negative feelings among the victims. Factors preventing the women from leaving abusive partners included religious beliefs, challenging daily jobs, and the need to take care of their husband. Factors that encouraged them to leave included getting support and calling the police. Some women expressed hope for the future either with their husband. Others, desired divorce or revenge. Their plans to rebuild their lives without their husband included being happy, learning English, and being financially stable. CONCLUSION Using these findings can implicate in the improvement of care for these women.


Resumo OBJETIVO Este estudo foi realizado para compreender as experiências de violência contra o parceiro íntimo entre mulheres de países de língua portuguesa que vivem em Toronto. MÉTODO Um estudo fenomenológico foi realizado com 10 mulheres que foram selecionadas por líderes do centro comunitário. As entrevistas foram transcritas, traduzidas e analisadas por categorias. RESULTADOS As consequências da violência incluíam problemas de saúde, impacto na vida das crianças e sentimentos negativos. Os fatores que impediam a mulher de se separar dos parceiros violentos foram crenças religiosas, tarefas diárias desafiadoras, e a necessidade de cuidar do marido, e os que as incentivavam a deixar o parceiro, a obtenção de apoio familiar e da polícia. Algumas mulheres expressaram esperança em relação ao futuro com o seu marido. Outras desejavam a separação ou a vingança. Seus planos para reconstruir suas vidas sem o marido incluíam ser feliz, aprender Inglês e ser financeiramente estável. CONCLUSÃO A utilização desses resultados pode implicar a melhoria do cuidado para essas mulheres.


Resumen OBJETIVO Este estudio se llevó a cabo para comprender las experiencias de violencia contra la pareja íntima entre mujeres de países de lengua portuguesa que viven en Toronto. MÉTODO Un estudio fenomenológico fue realizado con 10 mujeres que fueron seleccionadas por líderes del centro comunitario. Las entrevistas fueron transcritas, traducidas y analizadas por categorías. RESULTADOS Las consecuencias de la violencia incluían problemas de salud, impacto en la vida de los niños y sentimientos negativos. Los factores que impedían a la mujer de separarse de las parejas violentas fueron creencias religiosas, tareas diarias desafiadoras y la necesidad de cuidar a sus maridos; y los que las incentivaban a dejar al compañero: la obtención de apoyo familiar y la policía. Algunas mujeres expresaron esperanza con respecto al futuro con su marido. Otras deseaban la separación o la venganza. Sus planes para reconstruir sus vidas sin el marido incluían ser feliz, aprender inglés y ser financieramente estable. CONCLUSIÓN La utilización de esos resultados puede implicar la mejoría del cuidado a esas mujeres.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Emigrants and Immigrants , Ontario , Portugal/ethnology , Brazil/ethnology , Canada , Qualitative Research , Intimate Partner Violence , Language
17.
Rev. Nutr. (Online) ; 29(3): 357-366, mai.-jun. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-782910

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To investigate the association between physical intimate partner violence and low birth weight. Methods This cross-sectional study included 604 children with approximately 30 days of age who visited four primary health care units in the city of Rio de Janeiro , Brazil, for the second dose of hepatitis B vaccine. Children with a birth weight below 2.500 g were considered underweight. Information regarding physical intimate partner violence was obtained by the Portuguese version of the Conflict Tactics Scale. The study investigated the 12 months prior to interview. Physical intimate partner violence was analyzed as a dichotomous variable and cumulatively. Associations between physical intimate partner violence and low birth weight were verified by logistic regression models based on crude and adjusted odds ratios and their respective 95% confidence intervals. Results Some (7.1%) babies were born underweight, and 33.6% of the mothers had been exposed to physical intimate partner violence. Physical intimate partner violence was significantly associated with low birth weight (OR=3.69; 95%CI=1.57-8.66). Notably, the odds of low birth weight increase with the severity of violence. Conclusion These findings draw attention to the consequences of physical intimate partner violence on the nutritional status of newborns and emphasize the need of greater attention during prenatal care to improve women's quality of life and to reduce the rate of low birth weight.


RESUMO Objetivo Investigar a associação da violência física entre parceiros íntimos e a ocorrência de baixo peso ao nascer. Métodos Estudo seccional com 604 crianças com cerca de 30 dias que compareceram a quatro unidades de saúde do município do Rio de Janeiro, Brasil, para realização da segunda dose da vacina contra hepatite B. Crianças nascidas com peso inferior a 2,500 g foram consideradas baixo peso. Informações referentes à violência física entre parceiros íntimos foram obtidas por meio da versão em português do instrumento Conflict Tactics Scale. O período de tempo investigado referiu-se aos 12 meses anteriores à entrevista. A violência física entre parceiros íntimos foi analisada de maneira dicotômica e cumulativa. As associações entre violência física entre parceiros íntimos e baixo peso ao nascer foram verificadas via modelos de regressão logística, mediante estimativas de razões de chances brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de 95% de confiança. Resultados Nasceram com baixo peso 7,1% das crianças e foram expostas à violência física entre parceiros íntimos 33,6% das mulheres estudadas. A violência física entre parceiros íntimos foi significativamente associada com o baixo peso ao nascer (OR=3,69; IC95%=1,57-8,66). Destaca-se que à medida que a gravidade da violência cresce, aumentam também as chances de ocorrência para o baixo peso ao nascer. Conclusão Esses achados chamam a atenção para as consequências da violência física entre parceiros íntimos no estado nutricional do recém nato, e apontam para necessidade de maior atenção durante os cuidados do pré-natal, visando à melhoria da qualidade de vida da mulher assim como à diminuição de nascimentos de baixo peso.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Spouse Abuse/ethnology , Infant, Low Birth Weight , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data
18.
Rev. bras. epidemiol ; 19(2): 243-255, Apr.-Jun. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-789569

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Analisar a associação entre violência física pelo parceiro íntimo e uso inadequado da atenção pré-natal. Métodos: Estudo transversal realizado com 1.026 mulheres participantes de estudo de coorte prospectivo delineado para investigar violência na gravidez entre mulheres cadastradas no Programa Saúde da Família (PSF) do Recife. O uso do pré-natal foi avaliado utilizando a norma do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN), do Ministério da Saúde (MS), considerando a época de início do pré-natal e o total de consultas durante a gravidez. Os dados foram coletados por meio de duas entrevistas presenciais (uma no último trimestre da gravidez, outra no pós-parto) para aplicação de questionário estruturado e a partir dos registros do cartão da gestante. Regressão logística não condicional foi realizada para estimar odds ratio (OR) e valores de intervalo de confiança de 95% (IC95%), a fim de medir a associação entre violência física pelo parceiro íntimo e uso inadequado de cuidados pré-natais, utilizando-se o método stepwise. Resultados: A prevalência de uso inadequado do pré-natal foi de 44,1%, e da violência física pelo parceiro íntimo, de 25,6%. Na análise de regressão logística, a violência física pelo parceiro íntimo apresentou-se associada à realização de pré-natal inadequado (OR = 1,37; IC95% 1,01 - 1,85; p = 0,04), após ajuste pelas variáveis confirmadas como confundidoras (paridade, uso de álcool na gravidez e nível de escolaridade). Conclusão: Mulheres vítimas de violência física pelo parceiro íntimo têm maior chance de realizar um pré-natal inadequado, seja pelo início tardio, pela realização de menor número de consultas ou mesmo pelas duas condições juntas.


ABSTRACT: Objective: To analyze the association between physical violence by an intimate partner (PVIP) and the inappropriate use of prenatal care services. Methods: A nested cross-sectional study was conducted with 1,026 women, based on data from a prospective cohort study designed to investigate intimate partner violence among pregnant women enrolled in the Family Health Program (PSF) in Recife, Northeastern Brazil. The use of prenatal care services was assessed with basis on the guidelines from the Program for Humanization of Prenatal Care and Childbirth (Brazilian Ministry of Health) and considered the time of the first prenatal care visit and the total number of visits during the pregnancy. Data were collected through two face-to-face interviews (one in the last pregnancy trimester and the other in the postpartum period), using standardized questionnaires and data on Pregnancy Card records. An unconditional logistic regression was performed to estimate the odds ratio (OR) and the 95% confidence intervals to measure the association between an PVIP and the inappropriate use of prenatal care services, using the stepwise method. Results: The prevalence of the inappropriate use of prenatal care services was 44.1% and of an PVIP, 25.6%. In the logistic regression analysis, an intimatePVIP was associated with inappropriate prenatal care (OR = 1.37; 95%CI 1.01 - 1.85; p = 0.04) after adjustment by variables confirmed as confounders (parity, alcohol use in pregnancy, and education level). Conclusion: Women who are victims of an PVIP have more chance of receiving inappropriate prenatal care due to late onset of prenatal care, fewer prenatal care visits, or both.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Physical Abuse/statistics & numerical data , Prenatal Care/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Interpersonal Relations
19.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 49(6): 882-889, Dec. 2015.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-767799

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE Analyzing the elements that compose the environment of pregnant women who have experienced intimate partner violence in the light of Levine's Nursing Theory. METHOD A qualitative, descriptive study conducted from September to January 2012, with nine pregnant women in a Municipal Health Center in Rio de Janeiro. The interviews were semi-structured and individual. The theoretical framework was based on Levine's Nursing Theory. RESULTS Thematic analysis evidenced the elements that composed the external environment, such as violence perpetrated by intimate partners before and during pregnancy, violence in childhood and adolescence, alcohol consumption and drug use by the partner, unemployment, low education and economic dependency, which affected health and posed risks to the pregnancy. CONCLUSION Violence perpetrated by an intimate partner was the main external factor that influenced the internal environment with repercussions on health. This theory represents a tool in nursing care which will aid in detecting cases and the fight against violence.


Resumen OBJETIVO Analizar los elementos que componen el ambiente de las gestantes que sufrieron violencia perpetrada por compañero íntimo a la luz de la Teoría de Levine. MÉTODO Estudio cualitativo, descriptivo, llevado a cabo de septiembre a enero de 2012, con nueve gestantes de un Centro Municipal de Salud de Río de Janeiro. Las entrevistas fueron individuales y semiestructuradas. El marco de referencia teórico fue la Teoría de Levine. RESULTADOS El análisis temático evidenció los elementos que compusieron el entorno exterior, como la violencia perpetrada por compañero íntimo antes y durante el embarazo, violencia en la infancia y adolescencia, consumo de alcohol por el compañero, paro, baja escolaridad y dependencia económica, los que repercutieron en la salud, con riesgos al embarazo. CONCLUSIÓN La violencia perpetrada por compañero íntimo fue el principal elemento externo que influenció el ambiente interno, con repercusiones a la salud. La Teoría representa una herramienta en la asistencia de enfermería que favorecerá la detección de los casos y el enfrentamiento de la violencia.


Resumo OBJETIVO Analisar os elementos que compõem o ambiente das gestantes que vivenciaram a violência perpetrada por parceiro íntimo à luz da Teoria de Levine. MÉTODO Estudo qualitativo, descritivo, realizado de setembro a janeiro de 2012, com nove gestantes em um Centro Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. As entrevistas foram individuais e semiestruturadas. O referencial teórico utilizado foi a Teoria de Levine. RESULTADOS A análise temática evidenciou os elementos que compuseram o ambiente externo, como a violência perpetrada por parceiro íntimo antes e na gestação, violência na infância e adolescência, consumo de álcool e drogas pelo parceiro, desemprego, baixa escolaridade e dependência econômica, os quais repercutiram na saúde, com riscos à gravidez. CONCLUSÃO A violência perpetrada por parceiro íntimo foi o principal elemento externo que influenciou o ambiente interno, com repercussões à saúde. A Teoria representa uma ferramenta na assistência de enfermagem que favorecerá na detecção dos casos e no enfrentamento da violência.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Intimate Partner Violence , Nursing Theory , Pregnant Women
20.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 23(5): 855-864, Sept.-Oct. 2015. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-763270

ABSTRACT

Objective: to identify the relationship between posttraumatic stress disorder, trait and state anxiety, and intimate partner violence during pregnancy.Method: observational, cross-sectional study developed with 358 pregnant women. The Posttraumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version was used, as well as the State-Trait Anxiety Inventory and an adapted version of the instrument used in the World Health Organization Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence.Results: after adjusting to the multiple logistic regression model, intimate partner violence, occurred during pregnancy, was associated with the indication of posttraumatic stress disorder. The adjusted multiple linear regression models showed that the victims of violence, in the current pregnancy, had higher symptom scores of trait and state anxiety than non-victims.Conclusion: recognizing the intimate partner violence as a clinically relevant and identifiable risk factor for the occurrence of anxiety disorders during pregnancy can be a first step in the prevention thereof.


Objetivo: identificar a relação entre transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade-traço e estado e violência por parceiro íntimo, durante a gestação.Método: estudo observacional e transversal, desenvolvido com 358 gestantes. Foram utilizados o Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version, o Inventário de Ansiedade Traço-Estado e uma versão adaptada do instrumento usado no World Health Organization Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence.Resultados: após se ajustar ao modelo de regressão logística múltipla, a violência por parceiro íntimo, ocorrida durante a gestação, associou-se com o indicativo de transtorno de estresse pós-traumático. Os modelos de regressão linear múltipla ajustados evidenciaram que as vítimas de violência, na atual gestação, apresentaram maiores escores dos sintomas de ansiedade-traço e estado do que as não vítimas.Conclusão: reconhecer a violência por parceiro íntimo como um fator de risco clinicamente relevante e identificável, para a ocorrência de transtornos ansiosos, durante a gestação, pode ser um primeiro passo na prevenção desses problemas.


Objetivos: identificar la relación entre el trastorno de estrés postraumático, ansiedad estado-rasgo y la convivencia con pareja íntima violenta durante el embarazo.Método: estudio observacional y transversal, desarrollado con 358 mujeres embarazadas. Fueran utilizados el Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version, el Inventario de Ansiedad Estado-Rasgo y una versión adaptada del instrumento utilizado por World Health Organization Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence.Resultados: después de ajustar el modelo de regresión logística múltiple, el comportamiento violento de las parejas, que se produjo durante el embarazo, se asoció con la indicación de trastorno de estrés postraumático. Los modelos de regresión lineal múltiple ajustados evidenciaron que las víctimas de violencia, en el embarazo actual, tenían una puntuación más alta de síntomas de ansiedad estado-rasgo que las que no son o no fueran víctimas de violencia.Conclusión: reconocer que la pareja íntima violenta es factor de riesgo clínicamente relevante e identificable para la aparición de los trastornos de ansiedad durante el embarazo y que puede ser un primer paso en la prevención de esos problemas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Anxiety Disorders/etiology , Anxiety Disorders/epidemiology , Pregnancy Complications/etiology , Pregnancy Complications/epidemiology , Stress Disorders, Post-Traumatic/etiology , Stress Disorders, Post-Traumatic/epidemiology , Intimate Partner Violence/statistics & numerical data , Nursing Staff/education , Pregnancy Complications/psychology , Vocational Education , Cross-Sectional Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL